Uma leitura do Manifesto do Partido Comunista
Rosa Luxemburg
Reforma social ou revolução? (1899)
Ainda, e pela última vez, o caso Bernstein
Die Befreiung der Arbeiterklasse muß das Werk der Arbeiterklasse selbst sein.
Reforma social ou revolução? (1899)
Ainda, e pela última vez, o caso Bernstein
“No
movimento operário alemão, como em todos os demais, coexistiram desde o
princípio as opiniões radicais e reformistas. Mas a socialdemocracia alemã era
um partido muito peculiar. Surgiu aproximadamente quinze anos depois da
semi-revolução de 1848, pelo que não tinha nenhuma experiência revolucionária.
Toda a sua atividade estava dirigida à conquistas das reformas burguesas que a
oposição burguesa perdera a chance de conseguir, e esta práxis determinou mais
a sua maneira de ser de que sua profissão de fé socialista. No entanto, estava
simultaneamente enquadrada num Estado semi-absolutista que havia estabelecido
algumas formas democráticas aparentes e reprimia brutalmente o movimento
operário. A social-democracia se encontrava numa inevitável oposição frente a
este Estado e, contudo, sua luta política se dirigia contra os Junkers e não
contra a burguesia. Por último confluíram nela muitos elementos radicais
burgueses que não se acomodavam aos partidos da burguesia e que reforçaram as
tendências reformistas dentro da social-democracia. Esta situação contraditória
determinou o caráter do partido. (...)
Entre os anos de 1896 e 1898, Eduard Bernstein escreveu uma série de artigos em Neue Zeit nos quais abordava os 'problemas do socialismo' e nos quais atacava o marxismo com determinação crescente. Esses trabalhos não encontraram oposição num primeiro momento. Depois, o socialista inglês Belfort Bax proferiu o grito de guerra: 'Bernstein abandonou o objetivo final do movimento socialista em favor do ideário do liberalismo e radicalismo burguês atual'. Na social-democracia alemã surgiram alguns rumores, mas Bernstein foi defendido também por Wilhelm Liebknecht, Kautsky e Schoenlank, até que chegou o momento em que Bernstein pronunciou a frase fatal: 'O objetivo final, qualquer que seja, não significa nada para mim, o movimento, tudo'. Parvus deu o grito de alarme no Sächsischen Arbeiterzeitung. Assim nasceu o debate sobre Bernstein que manteve a socialdemocracia alemã paralisada durante vários anos. Nesta época, Rosa Luxemburgo começava sua atividade no partido alemão”
(Paul Frölich, Rosa Luxemburgo: vida y obra, p. 83; 86)
Entre os anos de 1896 e 1898, Eduard Bernstein escreveu uma série de artigos em Neue Zeit nos quais abordava os 'problemas do socialismo' e nos quais atacava o marxismo com determinação crescente. Esses trabalhos não encontraram oposição num primeiro momento. Depois, o socialista inglês Belfort Bax proferiu o grito de guerra: 'Bernstein abandonou o objetivo final do movimento socialista em favor do ideário do liberalismo e radicalismo burguês atual'. Na social-democracia alemã surgiram alguns rumores, mas Bernstein foi defendido também por Wilhelm Liebknecht, Kautsky e Schoenlank, até que chegou o momento em que Bernstein pronunciou a frase fatal: 'O objetivo final, qualquer que seja, não significa nada para mim, o movimento, tudo'. Parvus deu o grito de alarme no Sächsischen Arbeiterzeitung. Assim nasceu o debate sobre Bernstein que manteve a socialdemocracia alemã paralisada durante vários anos. Nesta época, Rosa Luxemburgo começava sua atividade no partido alemão”
(Paul Frölich, Rosa Luxemburgo: vida y obra, p. 83; 86)
"Os artigos publicados
por Rosa Luxemburgo em resposta a Bernstein no Leipziger Volkszeitung foram editados juntos em 1899 sob o
título de Reforma social ou
revolução. Ela negava a
pretensão de que Bernstein estivesse falando em nome de uma tendência
importante e também predominante no partido. Ela não podia fazer outra coisa,
já que toda a sua argumentação se baseava em fazer de Bernstein o sintoma de
algo novo e não a confirmação de algo velho. Em todo o artigo Reforma social ou revolução e
em todos seus outros escritos sobre o revisionismo, sempre insistia na
necessidade de defender a ortodoxia estabelecida contra as inovações
injustificáveis. (...)
Porém a análise de Rosa não era mera confiança nos
pressupostos tradicionais ou tácitos. A fim de defender a social-democracia tal
como era contra Bernstein, analisou seus fins e sua filosofia com amplitude
considerável. Ela insistia em duas coisas: a importância da teoria e sua
validade.
A ideia de que toda atividade social-democrata
pudesse ter significado ou validade fora de sua relação causal com a teoria era
anátema para o marxismo com sua ênfase na unidade de teoria e prática. A
distinção entra política burguesa e política marxista consistia precisamente em
que a primeira era prática no sentido de não tinha significado sistemático,
enquanto a segunda era prática somente por ser parte de uma necessidade
teórica. Qualquer tentativa de relacionar a atividade prática tão somente com
seus fins imediatos e abstraí-la da pressão causal da necessidade teórica era
um passo irrevogável fora do socialismo e em direção à política burguesa. Na
realidade, esta era a base principal para acusar Bernstein de não ser mais um
socialista."
(J. P. Nettl, Rosa Luxemburgo, p. 172-173)
(J. P. Nettl, Rosa Luxemburgo, p. 172-173)
Excertos do artigo de Rosa
1. Reforma e revolução constituem uma unidade na prática social-democrata.
São os oportunistas como Bernstein quem tratam de criar uma falsa oposição entre os meios (a reforma social) e os fins (a tomada do poder pela classe operária).
São os oportunistas como Bernstein quem tratam de criar uma falsa oposição entre os meios (a reforma social) e os fins (a tomada do poder pela classe operária).
“À primeira vista, o título deste texto pode
surpreender: Reforma social ou revolução? Poderia a social-democracia ser
contra a reforma social? Ou poderia ela contrapor a revolução social – a
transformação da ordem presente que constitui o seu objetivo final – a reforma
social? Certamente não. Para a social-democracia, a luta política cotidiana por
reformas sociais, pela melhoria das condições do povo trabalhador dentro da
ordem social existente, em favor das instituições democráticas, constitui, ao
contrário, o único caminho capaz de guiar a luta de classe proletária e de
trabalhar rumo ao objetivo final, à tomada do poder político e à superação do
trabalho assalariado. Para a social-democracia há um nexo inseparável entre a
reforma social e a revolução social, na medida em que a luta pela reforma
social é um meio, enquanto a transformação social é um fim".
(Rosa Luxemburg, Reforma
social ou revolução? in Textos Escolhidos, volume I, p. 1,
Prefácio)
2. Bernstein sustentava que o capitalismo tinha "meios de adaptação" (o sistema de crédito, os cartéis, os sindicatos, a elevação do padrão de vida dos trabalhadores etc) que atenuavam as contradições internas da economia capitalista e impediam seu colapso. Essa teoria era incompatível com a social-democracia, logo Bernstein se encontrava diante de um dilema.
“A teoria bernsteiniana encontra-se diante de um
dilema. Das duas uma: ou a metamorfose socialista pode advir como consequência
das contradições objetivas da ordem capitalista, que com seu crescimento
desenvolverá suas contradições internas e, inevitavelmente, em algum momento
terá como resultado o seu colapso, o que significaria que os 'meios de
adaptação' são ineficazes e que a teoria do colapso é correta. Ou, então, os
'meios de adaptação' realmente previnem um colapso do sistema capitalista, ou seja,
tornam sua existência possível, superam suas contradições, levando a que o
socialismo deixe de ser uma necessidade histórica, podendo ser qualquer coisa,
menos um resultado do desenvolvimento material da sociedade. Esse dilema leva a
outro: ou Bernstein tem razão no que se refere à marcha do desenvolvimento
capitalista e a metamorfose socialista da sociedade transforma-se em uma
utopia, ou o socialismo não é uma utopia, e, então, a teoria dos 'meios de
adaptação' não é válida”. (p. 11)
3. Onde entra o conceito de totalidade
“Que os pressupostos econômicos dos quais
Bernstein parte em sua análise das atuais condições sociais – sua teoria da
'adaptação' capitalista – sejam insustentáveis, acreditamos ter mostrado na
primeira parte. Vimos que nem o sistema de crédito, bem como os carteis, podem
ser entendidos como 'meios de adaptação' da economia capitalista, nem a
ausência de crises ou a manutenção das camadas médias podem ser entendidas como
sintomas da adaptação capitalista. Pois a todos os detalhes da teoria da
adaptação que foram elencados – descartada a sua incorreção evidente – subjaz
mais um traço característico geral. Essa teoria compreende todos os fenômenos
da vida econômica não em sua ligação orgânica com o desenvolvimento capitalista
como um conjunto e em seu nexo com todo o mecanismo econômico, mas, arrancados
desse nexo, em sua existência autônoma, como disjecta membra de
uma máquina sem vida”.
“Em resumo, a teoria da adaptação bernsteiniana
nada mais é do que uma generalização teórica do modo de entendimento do
capitalista individual. Mas no que esse modo de entendimento, em sua expressão
teórica, difere do essencial e característico da economia vulgar burguesa?
Todos os enganos econômicos dessa escola residem no mal-entendido de que ela
toma os fenômenos da concorrência, vistos pelos olhos do capitalista
individual, por fenômenos da economia capitalista como um todo”. (pp. 43;46)
4. As teses de Bernstein ignoram a teoria do valor de Marx
“Com isso, Bernstein perdeu inteiramente a
compreensão da lei do valor de Marx. Para aquele, porém, que estiver mais
familiarizado com o sistema econômico de Marx, tornar-se-á claro, sem maiores
dificuldades que sem a lei do valor todo o sistema permanece inteiramente
incompreensível ou, para dizê-lo mais concretamente, sem a compreensão da
essência da mercadoria e de sua troca, toda a sociedade capitalista e os seus
nexos devem permanecer em segredo.
Mas qual é a chave mágica de Marx que lhe abriu
justamente os segredos mais íntimos de todos os fenômenos capitalistas, que os
levou a solucionar, com uma facilidade lúdica, problemas de cuja existência os
grandes espíritos da economia clássica burguesa, como Smith e Ricardo, sequer
suspeitavam? Nada mais do que o entendimento de toda a economia capitalista
como um fenômeno histórico, e não apenas para trás, como, no melhor dos casos,
a economia política clássica o entendia, mas também para a frente, não apenas
com vistas ao passado econômico-natural, mas, sobretudo, também com vistas ao
futuro socialista. O segredo da teoria de valor de Marx, de sua análise do
dinheiro, de sua teoria do capital e, assim, de todo o sistema econômico – a
transitoriedade da economia capitalista, o seu colapso, ou seja – e isso é apenas
o outro lado – o objetivo final socialista. Justamente e apenas em virtude de
Marx, desde o início, ter observado a economia capitalista como socialista,
isto é, do ponto de vista histórico foi que ele pôde decifrar os seus
hieróglifos; e por fazer da posição socialista o ponto de partida da análise
científica da sociedade burguesa é que ele pôde, inversamente, fundamentar
cientificamente o socialismo". (pp. 53-54)
5. Socialismo, capitalismo e democracia
“A ascensão ininterrupta da democracia, que
parecia, a Bernstein e ao liberalismo burguês, a grande lei fundamental da
história humana, pelo menos da história moderna, é assim, após ser observada
mais atentamente, uma invenção vazia. Entre o desenvolvimento capitalista e a
democracia não se pode construir um nexo interno absoluto. A forma
política é, sempre, o resultado de toda a soma de fatores políticos – internos
e externos – e admite, em seus domínios toda as gradações, da monarquia
absoluta à república democrática". (p. 63)
“Por um lado, as instituições burguesas, o que é
muito importante, em grande medida já terminaram de desempenhar seu papel no
desenvolvimento burguês. Foram necessárias para a soldagem dos pequenos Estados
e a produção dos grandes Estados modernos (Alemanha, Itália), tornaram-se
dispensáveis; entretanto, o desenvolvimento econômico produziu uma coerção
orgânica interna, e a bandagem da democracia política pode, nessa medida, ser
retirada sem nenhum perigo para o organismo das sociedades burguesas.
O mesmo vale em relação à remodelagem de toda a
máquina estatal político-administrativa a partir de um mecanismo semi ou
inteiramente feudal em um mecanismo capitalista. Essa remodelagem, que
historicamente era insuperável da democracia, foi hoje igualmente abraçada em tal
medida que os ingredientes puramente democráticos da sociedade como o sufrágio
universal e a forma republicana de Estado, podem sem risco, ser suprimidos sem
que a administração, o sistema financeiro, o sistema de defesa etc. precisem
voltar às formas anteriores a março de 1848". (p. 64)
“A saída desse círculo é muito simples: do fato de
que o liberalismo burguês, por medo do movimento operário ascendente e de seus
objetivos finais ter exalado o último suspiro decorre apenas que hoje,
justamente, o movimento operário socialista é e pode ser o único suporte da
democracia; não que os destinos do movimento socialista estão ligados aos da
democracia burguesa, mas que inversamente os destinos do desenvolvimento
democrático estejam ligados ao movimento socialista; que a democracia não se
torna capaz de viver na medida em que a classe operária abandona a sua luta
emancipatória, mas, inversamente, na medida em que o movimento socialista se
torna suficientemente forte para combater as consequências reacionárias da
política mundial e da deserção da burguesa; que quem deseja o fortalecimento da
democracia também precisa desejar o fortalecimento e não o enfraquecimento do
movimento socialista e que, com o abandono dos anseios socialistas, também são
igualmente abandonados o movimento operário e a democracia”. (p. 68)
“De fato, qualquer constituição legal é apenas um
produto da revolução. Enquanto a revolução é o ato político fundador da
história de classes, a legislação é a continuidade do vegetamento político da
sociedade. O trabalho de reforma legal não tem, em si, uma força motriz
própria, independente da revolução; em cada período histórico ele apenas se
movimenta sobre a linha, e pelo tempo em que permanece o efeito do pontapé que
lhe foi dado na última revolução, ou, dito de maneira concreta, apenas no
quadro da forma social que foi colocada no mundo pela última
transformação". (p. 68)
“Hoje, porém, tudo está completamente diferente. O
proletário não é obrigado por nenhuma lei a submeter-se ao jugo do capital,
mas, antes, pela necessidade, pela carência de meios de produção. No entanto,
nenhuma lei do mundo pode, no quadro da sociedade burguesa, dar-lhe esses meios
por decreto, pois ele não foi espoliado pela lei, mas pelo desenvolvimento
econômico”. (p. 71)
“Se a democracia se tornou parcialmente supérflua
e em parte um obstáculo para a burguesia, inversamente, para a classe trabalhadora,
ela é necessária e indispensável. Primeiramente, ela é necessária, pois cria
formas políticas (auto-organização, direto de voto a similares) que servirão
como pontos de partida e de apoio ao proletariado durante sua remodelagem da
sociedade burguesa. Segundo, é indispensável, pois apenas nela, na luta pela
democracia, no exercício de seus direitos, é que o proletariado pode chegar à
consciência de seus interesses de classe e de suas tarefas históricas.
Em suma, a democracia é indispensável, não por tornar
supérflua a conquista do poder político por parte do proletariado, mas,
inversamente, por tornar essa conquista do poder necessária tanto quanto a
única possível”. (p. 73)
6. Quem renuncia ao fim, renuncia também aos
meios
“Mas como o proletariado não está sequer em condições de
conquistar o poder de Estado, a não ser que o faça 'cedo demais' ou, em outras
palavras, como ele precisa dominá-lo “cedo demais” ao mesmo uma vez para,
finalmente, poder conquistá-lo para sempre, então a oposição entre a tomada de
poder 'precipitada' nada mais é do que a oposição contra a aspiração do
proletariado, em geral, de apoderar-se do poder de Estado.
Portanto, também desse lado chegamos assim como todos os caminhos levam a Roma, ao resultado de que a instrução bernsteiniana de deixar de lado o objetivo final leva a outra, a de também desistir de todo o movimento. (...)
Bernstein iniciou sua revisão do programa social-democrata renunciando à teoria do colapso capitalista. Dado, porém, que o colapso da sociedade capitalista é uma pedra angular do socialismo científico, então a retirada dessa pedra angular precisaria, logicamente, levar ao colapso de toda a concepção socialista de Bernstein”. (p. 77)
Portanto, também desse lado chegamos assim como todos os caminhos levam a Roma, ao resultado de que a instrução bernsteiniana de deixar de lado o objetivo final leva a outra, a de também desistir de todo o movimento. (...)
Bernstein iniciou sua revisão do programa social-democrata renunciando à teoria do colapso capitalista. Dado, porém, que o colapso da sociedade capitalista é uma pedra angular do socialismo científico, então a retirada dessa pedra angular precisaria, logicamente, levar ao colapso de toda a concepção socialista de Bernstein”. (p. 77)
7. Sobre a inevitabilidade do oportunismo no
interior da social-democracia
“Sobretudo o que a caracteriza [a prática
oportunista] externamente? A hostilidade 'à teoria'. E isso é de todo evidente,
pois a nossa 'teoria', isto é, os fundamentos do socialismo científico, coloca
limites muito firmes à atividade prática, tanto no que se refere aos fins
visados quanto aos meios empregados como, por fim, até mesmo ao modo de luta”.
“Com o enorme crescimento do movimento, durante os
últimos anos, dada a complexidade das condições nas quais e das tarefas para as
quais a luta há de ser conduzida, tinha de chegar o momento em que se mostraria
algum ceticismo no movimento em relação ao alcance dos grandes objetivos
finais, uma oscilação no que se refere ao elemento ideal do movimento. (...)
Tendo isso em vista, não é origem da corrente
oportunista, mas sim sua fraqueza que é surpreendente. (...) Mas agora que se
expressou inteiramente no livro de Bernstein, todo mundo precisa exclamar
estupefato: Como? Isso é tudo o que vocês têm a dizer? Absolutamente nada de um
pensamento novo! Nenhuma ideia que já não tenha sido esmagada, pisoteada,
ridicularizada, transformada em nada há décadas pelo marxismo”. (pp. 83; 86-87)
******
Hannah Arendt, Homens em tempos sombrios, Companhia das Letras, São Paulo, 1987 | Gilbert Badia, Le Spartakisme et sa problématique, Annales. Histoire, Sciences Sociales, 21e Année, No. 3 (May - Jun., 1966), pp. 654-667 | Riccardo Bellofiore, Rosa Luxemburg and the Critique of Political Economy, Routledge, Abindgon, New York, 2009 | George Castellan, A propos de Rosa Luxemburg, Revue d'histoire moderne et contemporaine (1954) T.23e, No. 4 (Oct. - Dec,. 1976), pp. 573-582 | Charles F. Elliott, Lenin, Rosa Luxemburg and the dilemma of non-revolutionary proletariat, Midwest Journal of Political Science, vol. IX number 4 november 1965 | Paul Frölich, Rosa Luxemburgo: vida y obra, Editorial Fundamentos, Madrid, 1976 | Norman Geras, A Actualidade de Rosa Luxemburgo, Antídoto, Lisboa, 1978 | J. W. von Goethe, Fausto, Editora Itatiaia, Belo Horizonte, 1987 | Daniel Guérin, Rosa Luxemburgo e a espontaneidade revolucionária, Editora Perspectiva, São Paulo, 1982 | Eric J. Hobsbawn (org), História do Marxismo, O Marxismo na época da Segunda Internacional (3 volumes), Paz e Terra, Rio de Janeiro, 1982, 1984 | Hajo Holborn, A History of Modern Germany 1840-1945, Princeton University Press, Princeton, 1982 | M.C. Howard and J. E. King, A History of Marxian Economics, volume 1 1883-1929, Princeton University Press, New Jersey, 1989 | Leszek Kolakowski, Main Currents of Marxism (3 vol.), Clarendon Press, Oxford, 1978 | Gérard Bensussan, George Labica, Dictionnaire Critique du Marxisme, Quadrige/PUF, Paris, 1999 | Isabel Maria Loureiro, Rosa Luxemburg: os dilemas da ação revolucionária, Editora Unesp, Editora Fundação Perseu Abramo, São Paulo, 2004 | Georg Lukács, Histoire et Conscience de Classe, Les Éditions de Minuit, Paris, Paris, 1976 | Ralph Haswell Lutz, The German Revolution 1918-1919, Cambridge University Press, 1967 | Rosa Luxemburgo, Textos Escolhidos, 3 volumes, Isabel Loureiro (org.), Editora Unesp, São Paulo, 2011 | Rosa Luxemburg, A Acumulação do Capital e Anticrítica, 2 volumes, coleção "Os Economistas", Nova Cultural, São Paulo, 1988 | Karl Marx e Friedrich Engels, Manifesto Comunista, Boitempo, São Paulo, 1998 | J. P. Nettl, Rosa Luxemburgo, Ediciones Era, México, 1974; Rosa Luxemburg, Il Saggiatore, Milano, 1978 | Carl E. Schorske, German Social Democracy 1905-1917, Harvard University Press, Cambridge, Massachusetts, 2014 | H. Schurer, The Russian Revolution of 1905 and the Origins of German Communism, The Slavonic and East European Review, Vol. 39. N. 93 (Jun. 1961) pp. 459-471
Ein Marxist hat nicht das Recht, Pessimist zu sein.
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