domingo, 31 de dezembro de 2017

Lúgubre isla me alumbrará continental #4








A   R O T A  D A S  H U A C A S

Trujillo, El Brujo, Chiclayo, Ferreñafe, Lambayeque



1.

Nós nos esticamos o quanto pudemos no fundo do ônibus-leito. Ludmila está resfriada e logo adormece. Entre cochilos e ausências, assisto ao mais recente filme da série Missão Impossível. Bem depois da meia-noite, eu acordo e tento saber onde estamos. A escuridão é total.  Não há placas indicativas, apenas o alto vulto negro e indistinto da cordilheira. O veículo que saiu de Lima vai muito rápido pela Panamericana Norte rumo ao grande deserto de Sechura. Chegaremos em Trujillo pela manhã, mas estamos muito longe ainda. À nossa direita, em algum ponto nas trevas do vale estão as ruínas de Caral, a cidade mais antiga do continente, contemporânea de Uruk e das primeiras pirâmides do delta do Nilo. Bem mais ao fundo, na serra, fica Cerro de Pasco. Lá se travou a guerra silenciosa, contada por Manuel Scorza, dos comuneros contra a aliança que unia os gamonales (potentados locais com poder político e econômico) e as grandes empresas norte-americanas de mineração, com o propósito de apropriarem-se das terras de uso comum dos povos indígenas. Sobre essa disputa, que dilacerou a história peruana ao longo do século XX, Mariátegui afirmava em 1928La cuestión indígena arranca de nuestra economia. Tiene sus raíces en el régimen de propriedade de la tierra. Cualquier intento de resolverla com medidas de administración o policía, com métodos de enseñanza o con obras de vialidad, constituye un trabajo superficial o adjetivo, mientras subsista la feudalidad de los gamonales (...) Esta liquidación del gamonalismo, o de la feudalidad, podia haber sído realizada por la República dentro de los princípios liberales y capitalistas. Pero por las razones que llevo ya señaladas estos princípios no han dirigido efectiva y plenamente nuestro processo histórico (...) El pensamento revolucionário, y aún el reformista, no puede ser ya liberal sino socialista”. (1)
O "problema da  terra", agravado por governos entreguistas, levou à radicalização da esquerda peruana nos meios militares  e  intelectuais. No final da década de 60, o general esquerdista Velasco Alvarado deu um golpe de Estado e empreendeu uma reforma agrária. Na mesma época, o professor de filosofia Abimael Guzmán fundou a organização maoísta Sendero Luminoso, que dominou pelo terror grandes porções da serra e da selva durante os anos de 1980.
O medo difundido pelos atentados e incursões violentas do Sendero estava no auge quando arqueólogos descobriram, no norte do país, a tumba de um chefe mochica que controlou a região de Lambayeque entre os séculos II e III d. C.  A  riqueza dos materiais, a abundância de artefatos e a sua fatura finíssima, que concorriam com os tesouros de Tutancâmon ou com o exército de terracota das tumbas imperiais de Xian, despertaram a atenção do mundo para aquele que passou a ser chamado de "Senhor de Sipán".  Esse achado e a eleição de Alberto Fujimori em 1990 marcam um ponto de inflexão na avaliação do Peru no cenário internacional. Apesar da persistência do terror do Sendero Luminoso e das consequências sociais da política neoliberal e globalizante iniciada nessa época, essa política parece ter facilitado a entrada de recursos estrangeiros destinados ao prosseguimento das pesquisas. Em 2006, outra equipe descobriu, num recinto da Huaca de Cao Viejo, o  fardo funerário completo e opulento de uma chefe mochica, a Dama de Cao, que governou o vale do Chicama no século IV. 
Além do assombro internacional, esses achados espetaculares revelaram a importância e complexidade da cultura mochica, que floresceu na costa norte até o século VII e cujos monumentos mais conhecidos são as huacas, grandes plataformas piramidais feitas de adobe, que serviam como centro de rituais e de sepultamentos dos chefes. É para o território das huacas moche que o nosso ônibus avança enquanto dormimos nesta madrugada de 21 de janeiro.


2.

Quando Pizarro, num lance de ousadia traiçoeira, capturou o inca Atahualpa em Cajamarca em novembro de 1532, o império moche já estava extinto há mil anos. A povoação que Pizarro e seus companheiros fundaram na costa foi chamada de Trujillo em homenagem ao pueblo espanhol misérrimo em que tinham nascido. O lugar é um dos poucos vales a raiar de verde a aridez que se estende até Piura. Em cada um desses vales, rios magros que descem das serras provocam, de tempos em tempos, inundações que garantem a fertilidade das várzeas onde se plantam hortaliças, legumes e frutas. Um desses rios, o mais próximo de Trujillo, é o Moche. Na sua margem esquerda, perto da foz, há uma pequena elevação rochosa, o Cerro Blanco, junto ao qual se erguia uma cidade entre duas huacas, a do Sol e a da Lua. Os habitantes de Trujillo e de todo o departamento da Libertad ainda guardam os traços dessa gente, cujas feições ficaram registradas nos huacos, vasos que reproduziam rostos com exatidão naturalista.  Até há pouco tempo, ser chamado de “cara de huaco” era um insulto racista contra os que não tinham aparência caucasiana, contudo a atenção lograda pelas descobertas do Senhor de Sipán e da Dama de Cao trouxe um certo prestígio e orgulho aos moradores de uma região que sempre esteve distante do cosmopolitismo de Lima e nunca pôde reivindicar o legado vivo da língua e da cultura quéchua, em torno da qual foi-se constituindo a identidade do Peru profundo na literatura e na arte.

3.

O turismo norteño ainda é simpaticamente pessoal e amadorístico. Lucio, nosso motorista, é baixote, robusto e acobreado como os rostos dos huacos. Ele nos leva para a Huaca de la Luna e para as ruínas da imensa cidade de adobe de Chan-Chan, capital do povo chimú, que foi conquistado pelo império inca no século XV. No dia seguinte, visitamos o complexo de El Brujo, um largo platô à beira-mar, cercado pelos canaviais que crescem abundantemente no vale do Chicama. Aí se erguem três huacas: a Huaca Prieta, na verdade, um enorme depósito de detritos acumulados cinquenta séculos antes de Cristo; a Huaca Cortada e a Huaca Cao Viejo, onde foi descoberta a tumba da Dama de Cao. No terceiro dia, pegamos um ônibus que, por quatro horas, atravessou o deserto costeiro, para chegar a Chiclayo, de onde fomos conduzidos para vários museus e sítios arqueológicos até chegarmos à instituição que guarda os achados das tumbas reais de Sipán. O grupo que acompanhavámos era formado quase totalmente por peruanos. Os únicos estrangeiros éramos Ludmila e eu e uma família equatoriana vinda de Loja. Apesar da nossa presença ou por causa dela, o guia exaltou - para seus compatriotas peruanos - a capacidades artísticas e intelectuais dos ancestrais moches e lembrou que os peruanos não deveriam ficar deprimidos por serem de baixa estatura e mais pobres do que os brasileiros, chilenos e argentinos.
Esses museus novos que visitamos - o das Huacas Moche, o de Cao Viejo, o de Sicán, o de Túcume e o mais esplêndido de todos, o das Tumbas Reais de Sipán, todos construídos com verba estrangeira - são os novos altares da Pátria peruana, que vão tomando o lugar antes reservado aos bronzes do Coronel Bolognesi e aos sítios em que Simon Bolívar parou para beber água. Para o visitante estrangeiro, é fascinante assistir a essa reconfiguração em ato da identidade de uma nação. No caso do Peru, os vínculos imaginários da nacionalidade são desafiados pela própria variedade geográfica, que suscitou e ainda suscita respostas culturais e materiais muito diferentes na costa, na serra, na puna e na selva. Tal diversidade é ainda mais acentuada pela ocupação antiquíssima do território: o Peru é um dos seis berços da civilização humana, junto com a área olmeca no golfo do México, o vale do Nilo, a Mesopotâmia, o vale do Indo e o vale do Yang-Tsé. Acrescente-se a isso, o problemático legado ocidental, europeu e espanhol, que está sempre presente, a começar pelo orgulho com que os peruanos alegam falar o melhor castelhano da América, a despeito do repúdio declarado e sincero à conquista espanhola. Esse imbroglio - tão familiar aos intelectuais de toda América Latina (cf. a postagem Dois Destinos) - foi assim explicitado por Mariátegui: “No faltan quienes me suponen un europeizante, ajeno a los hechos y a las cuestiones de mi país. Que mi obra se encargue de justificarme, contra esta barata e interesada conjetura. He hecho en Europa mi mejor aprendizaje. Y creo que no hay salvación para Indoamérica sin la ciencia y el pensamento europeos u occidentales. Sarmiento que es todavia un de los creadores de la argentinidad, fue en su época un europeizante. No encontro mejor modo de ser argentino”. (2)

4.

O dia 24, nós o passamos todo no hotel. Na sacada do quarto, Ludmila lê o exemplar de Crônica, de Guamán Poma, que compramos em Cusco, enquanto eu acompanho as lutas entre Huáscar e Atahualpa no livro de Maria Rostworowski, ainda indecisos se vamos fazer ou não a viagem a Cajamarca. Também acompanhamos o noticiário: Keiko Fujimori, candidata às eleições presidenciais prometeu que não concederá indulto ao seu pai, o ex-presidente Alberto Fujimori; a Operação Lava-Jato no Brasil é acompanhada com atenção pelos peruanos porque a empreiteira Odebrecht também financiou campanhas no país; no Brasil, 48 cidades vão cancelar os festejos de Carnaval por causa da crise econômica, da dengue, da zica e do chikungunya; Christine Lagarde, diretora do FMI, avisou que o crescimento mundial em 2016 será modesto e desigual; os internautas de todo o mundo estão ansiosos pelo retorno da série Arquivo X na próxima segunda-feira, 25 de janeiro de 2016.
À noite, sentamo-nos para tomar chilcanos junto à piscina, sentindo o vento do Pacífico agitar as palmeiras. Do fundo do hotel vê-se o alto do Cerro Blanco iluminado pela lua cheia. É domingo, dia do Senhor. O hotel está quase vazio. Espalhado na chaise longue, eu sonho com uma longa procissão de prisioneiros que serão sacrificados ao deus da montanha. 

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(1) José Carlos Mariátegui, Siete Ensayos de Interpretación de la Realidade Peruana, Editorial Gorla, Buenos Aires, 2004 pp. 47, 49-50

(2) Idem, p. 23-4





Huaca de la Luna em Trujillo


O Cerro Blanco, junto à Huaca de la Luna


Os vestígios da antiga cidade mochica. Ao fundo a cidade de Trujillo


As paredes de adobe da Huaca de la Luna


Os grandes frisos da Huaca de la Luna






Os frisos com a imagem de Ai Apaec, o deus degolador






O grande mural cosmológico da cultura moche




Monumento à Liberdade na Plaza de Armas de Trujillo









O balneário de Huanchaco. 
Ao fundo, o Cerro Campana, montanha sagrada dos moches



Os dragões que ornamentam a parede externa da Huaca del Arco-Iris



O sítio arqueológico de Chan Chan, centro da cultura chimú





































Complexo arqueológico de El Brujo. Ao fundo, a Huaca Cortada




A Huaca Cao Viejo no complexo arqueológico de El Brujo



Um dos recintos da Huaca de Cao Viejo



A tumba da Dama de Cao



A rodovia Panamericana Norte em direção ao deserto de Sechura



Os algarrobos do Santuário Histórico Bosque de Pomac em Ferreñafe



Batán Grande: complexo arqueológico da cultura sicán em Ferreñafe




Algumas huacas de Batán Grande



Museu das Tumbas Reais de Sipán em Lambayeque








quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Lúgubre isla me alumbrará continental #3







D U A S   J O R N A D A S




 
O Vale Sagrado

Luís Miguel se pôs a cantar um bolero. Somos doze no micro-ônibus. Silvério, que dirige, Edith, a nossa guia, um jovem casal norte-americano de origem peruana, Ludmila e eu, a moça de Cingapura, três inglesas, um dinamarquês e Luís Miguel, que se pôs a cantar um bolero. Ele é mexicano, trabalha em Houston e está na América do Sul pela primeira vez. É um tipo simpático e acredita cantar bem, embora seja apenas desinibido. Somos doze no micro-ônibus que saiu de Cusco. Pouco adiante de Tambomachay, paramos no pueblo de Corao. É preciso prestigiar o trabalho dos artesãos e artesãs locais que expõem numa espécie de cancha. Todos entram. Eu fico junto aos veículos parados para ouvir os passantes que conversam em quéchua. Meia hora depois todos voltam, mas ninguém comprou nada. 

O veículo para num mirante donde se pode ver um trecho gloriosamente verde de plantações na várzea do Urubamba. Mais um pouco estamos nas ruínas de Pisac, a mais antiga cidade inca. Os caminhos são íngremes e estreitos. As pedras não eram ainda talhadas com a precisão monumental dos muros de Cusco, mas os terraços concêntricos, ao descer a encosta, formam um anfiteatro descomunal que captura a atenção e convida ao sonho das eras perdidas.

Na vila ao pé da montanha, outra parada para visitar as lojinhas. Ludmila e eu nos juntamos ao grupo que ouvia Chrystian, o dinamarquês, contar - com perfeito sotaque de Richmond upon Thames (é o que comentaram as inglesas) -, as coisas diversas e estranhas que ele já tinha degustado em suas viagens, inclusive um hambúrguer de testículos de camelo num vilarejo do Sudão.  Antes de entrarmos no micro-ônibus avisei a Luís Miguel que seria bom que ele não cantasse para nos distrair durante a viagem. Sem querer desanimá-lo excessivamente, expliquei que ele e Chrystian eram sujeitos corajosos, capazes de apreciar músicas e sabores que seguramente não eram para todos. A moça de Cingapura, que não falava espanhol, perguntou-me, em inglês standard, o que eu havia dito a Luís Miguel. Quando lhe contei, ela aprovou minha opinião com indisfarçável e vivo alívio. Luís Miguel sentou-se um pouco amuado junto ao dinamarquês e não cantou mais.

Depois do almoço, Ludmila foi molhar as mãos no Urubamba, como já fez em tantos rios e riachos ao longo dos anos. As águas eram barrentas, a corrente era forte e a superfície exasperada pelas ondulações. Ludmila se acomodou sobre uma pedra lisa e ficou ouvindo o rio, que cantava sua melodia fluvial a caminho do Amazonas. “Os índios chamam de yawar mayu esses rios turvos, porque exibem, sob o sol, um brilho em movimento, semelhante ao do sangue [...] Por que nos rios profundos, nesses abismos de rochas, de arbustos e sol, o tom das canções era doce, sendo bravia a correnteza poderosa das águas? Talvez porque nessas rochas, pequenas flores, muito tenras, brincam com o ar, e porque a correnteza estrondosa do grande rio segue entre flores e trepadeiras onde os pássaros são alegres e felizes, mais do que em qualquer outra parte do mundo” (1)

Seguimos para Ollantaytambo, sítio onde todos se pasmaram da grandeza articulada e minuciosa dos incas. Luís Miguel, um pouco despeitado diante da admiração unânime que expressávamos, comentou comigo que a alta sucessão de terraços de pedra não era tão íngreme quanto os degraus da pirâmide de Chichén Itza. Não ficamos muito tempo, ou a parada não me pareceu suficientemente longa. Tínhamos que deixar Chrystian na estação de Pachar, onde ele pegaria o trem para Machu Picchu. Depois paramos em Chinchero para visitar uma cooperativa de artesãs têxteis. Mais uma vez, todos desceram para ouvir a demonstração do trabalho das tecelãs. Eu fui comprar uma Inka Kola na esquina. Minha aparência e meu castelhano de estrangeiro apavoraram as pequenas índias vendeiras, que não sabiam como devolver o troco dos vinte soles que lhes entregara. Pedi perdão pela falta de suelto. Uma delas atravessou a rua, chamou um índio forçudo, de jeans e botinas, que sacou do bolso um maço de dinheiro e deu-lhe o troco exato.  Sentei-me na calçada ao lado do Silvério, nosso motorista, que me perguntou sobre o fiasco da seleção brasileira na Copa de 2014. Luís Miguel saiu da apresentação das tecelãs e se juntou à animada divergência sobre os méritos relativos de Pelé, Ronaldinho, Neymar, Teófilo Cubillas e Hugo Sánchez. Da maneira mais ecumênica, chegamos à conclusão que qualquer coisa é melhor do que a arrogância de Don Dieguito Maradona. 


O dia de Machu Picchu

Gostaria de contar a epifania que tive ao contemplar as ruínas do sítio arqueológico mais famoso do meu continente, mas a verdade é que não tive epifania nenhuma. Quase tudo ali me pareceu uma mistificação: a suposta descoberta tardia feita por Hiram Bingham, a reconstrução da maior parte do lugar com seu estudado efeito cênico, as lhamas que pastam soltas pelo sítio, o engarrafamento na entrada do parque, em cujas tiendas se compram os gorros andinos que dão alguma cor local às levas de europeus e norte-americanos. Apesar disso, apreciei a viagem de trem pelo vale estreito, de onde se podia vislumbrar nas curvas do Urubamba o nevado Verônica emergindo sobre as árvores da mata quente e úmida. Das duas horas que passamos entre as pedras tão arrumadinhas de Machu Picchu, guardei o recuerdo humorístico da refrega entre um jovem esquerdista argentino e um tio espanhol a propósito da culpa dos conquistadores no genocídio indígena. O argentino disparou que o espanhol era um franquista. Para aliviar o constrangimento geral, começamos todos a rir, nós peruanos, colombianos, argentinos e brasileiros. Quinze minutos depois, os litigantes fizeram as pazes e reconheceram, envergonhados, que tanto a Espanha quanto a Argentina deram guarida a muitíssimos nazistas depois da guerra. Antes de partir, chamei à parte Marco Antonio (esse era o nome do espanhol) e, com o meu melhor ceceio castizo, disse-lhe o quanto eu apreciava a Espanha. Animado com minha imitação de sotaque e a inesperada solidariedade vinda da América Portuguesa, ele se pôs a falar do seu restaurante perto de Valladolid e insistiu vivamente que fôssemos provar o afamado lechazo que ele prepara. A certa distância, o jovem argentino, que conversava com o guia, observava-nos, certamente intrigado com a aliança entre o mestiço paulista e o visigodo de Castela. O argentino fez menção de se aproximar, mas já era hora de voltar ao ônibus, descer até Aguas Calientes, almoçar e começar as quatro horas de viagem de regresso a Cusco. Viesse o argentino ter conosco, nós o forçaríamos a admitir que, em que pesem suas qualidades futebolísticas, Don Dieguito era um boludo, pelotudo de mierda.

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(1) José Maria Arguedas, Os rios profundos, pp. 12 e 233








O vale do Urubamba


Pisac












O Urubamba - yawar mayu


Ollantaytambo











O anoitecer no vale do Urubamba


O nevado Verônica



O Urubamba junto à ferrovia para Machu Picchu



O Huayna Picchu e as ruínas de Machu Picchu